Um dos sete sábios da Grécia Antiga, considerava a água como a origem de todas as coisas. Seus seguidores discordavam quanto à “substância primordial” (que constituía a essência do universo), mas concordavam com ele no que dizia respeito à existência de um “princípio único" para essa natureza primordial.
Tales aparece como o iniciador da filosofia, por causa de seu esforço em buscar o princípio único da explicação do mundo não só constituiu o ideal da filosofia como também forneceu impulso para o próprio desenvolvimento dela.
Esse esforço investigativo de Tales no sentido de descobrir uma unidade, que seria a causa de todas as coisas, representa uma mudança de comportamento na atitude do homem perante o cosmos, pois abandona as explicações religiosas até então vigentes e busca, através da razão e da observação, um novo sentido para o universo.
Quando Tales disse que todas as coisas estão cheias de deuses, ou que o magnetismo se deve à existência de “almas” dentro de certos minerais, ele não estava invocando as palavras Deus e Alma, no sentido religioso como as conhecemos atualmente, mas sim adivinhando intuitivamente a presença de fenômenos naturais inerentes à própria matéria.
Embora suas conclusões cosmológicas estivessem erradas podemos dizer que a Filosofia começou então com Tales, que ao estabelecer a proposição de que a água é o absoluto, provoca como consequência o primeiro distanciamento entre o pensamento racional e as percepções sensíveis.
Era geômetra, astrônomo, físico, político e comerciante. Fundou a Escola de Mileto, que é considerada o marco fundamental da mudança da mentalidade mítica para "científica", muito embora seus métodos fossem inteiramente racionais.
É um precursor da ciência e da filosofia grega e ocidental. Quanto às obras de Tales, como às dos outros pré-socráticos. Só restam fragmentos encontrados na doxologia (escritos religiosos).
Em resumo: Primeiro expoente do período Cosmológico;
Elemento único: água;
Ênfase: elementista (estável).
Contribuição para a Psicologia: busca, através da razão e da observação, um novo sentido do universo; mentalidade mítica para a mentalidade “científica”.
3 de abr. de 2014
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